Lisboa e Benfica
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Já lá mora o (verdadeiro) troféu do 34º campeonato de futebol.
Esperemos actualização para breve.
Benfica vencedor da Supertaça 2015! 11 competições oficiais consecutivas! Resultado Final: SL Benfica 79 vs 42 BC Barcelos.
No hóquei em patins feminino também houve conquista da Supertaça que assim se junta à de voleibol. O Museu Cosme Damião agradece.
O Museu Benfica - Cosme Damião está nomeado para o prémio de Melhor Museu Português de 2014.
PS: foi distinguido com o Prémio Museu Português 2014, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), anunciou esta entidade.
Para as gerações mais novas é importante explicar que o Benfica a 31 de Maio de 1961 viveu um dos dias mais fantásticos da sua história. Um dia que marcaria a nossa identidade para o meio século seguinte.
Como escreve o jornal I falemos de História:
História de Portugal: há 50 anos o Benfica sagrou-se campeão europeu.
História de Espanha: há 50 anos o Real Madrid não ganhou a Taça dos Campeões pela primeira vez na história da competição, iniciada em 1955.
História da Catalunha: há 50 anos o Barcelona sagrou-se vice-campeão europeu.
História da Suíça: há 50 anos Berna foi o local da final europeia com mais bolas ao poste (quatro, todas para o Barcelona).
História do Benfica: há 50 anos os jogadores foram enfim autorizados pela direcção a trocar de camisolas com o adversário
Ainda há um mês falei do facto do Barcelona reservar no seu imenso Museu um espaço para o campeão europeu de 1961, a final a que eles chamam de "final dos postes" por causa das 4 bolas que os postes da baliza de Costa Pereira devolveu.
É um momento de grande importância na nossa existência que, felizmente, aos poucos se vai destacando dentro do clube como está a acontecer este ano com uma linha de marketing dedicada à conquista de 1961. É qualquer coisa mas devia ser muito mais.
Todos os benfiquistas deviam saber que neste jogo ainda nem havia Eusébio, que Germano fez um jogão, que Coluna foi o melhor em campo, que Mário João salvou um golo, etc.
Eu nasci em 1973 e das primeiras coisas que aprendi no meu benfiquismo é que a década anterior ao meu nascimento foi marcada por um Benfica dominador em Portugal e temido na Europa com duas Taças dos Campeões ganhas e presenças nas finais da maior competição continental. Crescer sabendo que poucas épocas antes chegámos ao topo do mundo do futebol condiciona e molda especialmente o nosso benfiquismo. Eu aprendi tudo sobre as finais ganhas e perdidas e tive oportunidade logo na década de 80 de viver mais umas quantas finais europeias. Metade da minha vida foi vivida a conhecer o lado mais glorioso do nosso clube e tudo começou num dia como o de hoje em 1961.
Arrisco a passar uma vida à espera de sentir a glória suprema que os meus pais e avós viveram. Já lá estive muito, muito perto mais do que uma vez. Não sei se vou ter essa satisfação, talvez isto seja por ciclos e os dias sagrados estejam reservados para gerações melhores que a minha... Não sei mas vou sempre acreditar. Não sei mas vou sempre lutar para que o espirito de 60 não se esfume em fanatismos pessimistas derivados do presente e passado recente. O Benfica é hoje respeitado em todo o mundo, é conhecido em tudo mundo, os ingleses falam de nós como os giants of Lisbon e , convenhamos, não é tanto pelo passado recente da nossa história, é muito pelas façanhas lendárias que os heróis da década de 60 imortalizaram.
Nós só temos simplesmente que saber estar à altura dessa herança, só temos que ter a humildade de procurar não os envergonhar, e parecendo simples não é nada fácil como se tem visto.
Numa altura em que os jornais se divertem a comprar dezenas de jogadores e a vender meio plantel entre as acusações de trafulhices que a nossa Direcção supostamente faz em contratos há um jornal e um jornalista que tem todo o meu respeito. Falo do jornal I e de Rui Tovar. Comprem o jornal de I de hoje leiam, divulguem e guardem as páginas dedicas à grande final de Berna.
Aprendam e ajudem a ensinar o que é realmente o Benfica. Tentemos
ignorar o ruído e voltemos a inspirar-nos nas raízes do nosso clube. O emblema que brilhou há 50 anos é o mesmo que hoje tanto adoramos. Saibemos respeitá-lo.
Excelente notícia dada pelo Presidente no discurso de abertura da Gala Benfica. O nosso Museu vai se chamar Cosme Damião.
Muito bem!