
Previsibilidade. A busca do jogo exterior, explorando a projeção dos laterais Lang e Riveros, e de cruzamentos destes para a área, onde Wolfswinkel é referência, são marcas do ideário de Wicky. Na Champions, a equipa surge com linhas mais baixas, explorando contra-ataques e ataques rápidos, onde a velocidade, mobilidade e criatividade de Oberlin e Steffen, com Elyounoussi (em dúvida) e Bua como alternativas, a serem a chave do assalto à profundidade, onde Wolfswinkel continua determinante. A construção e criação são previsíveis e partem das saídas em condução e em construção dos centrais Akanji e Balanta (e do guarda-redes Vaclík), que devem ser pressionados. O critério aumenta com Zuffi e Xhaka, que oferecem qualidade na ligação entre sectores. As bolas paradas laterais são cruciais, com Suchy, Akanji, Balanta, Oberlin e Wolfswinkel a atacarem na área.
Debilidades. Exposto na transição, o Basileia tem revelado uma organização defensiva a roçar o caótico, sentindo arduidades na definição e coordenação da última linha e no controlo da profundidade. A busca de referências individuais conduz a arrastamentos que destapam espaços para desmarcações de rutura e há debilidades na cobertura aérea do segundo poste nos cruzamentos. Perdas de bola na primeira fase de construção convidam a uma pressão alta, o que poderá redundar em contratransições.
Autor: Rui Malheiro