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Red Pass

Rumo ao 38

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1º de Dezembro 1 - 2 Benfica: História Repetida

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O jogo caminhava para o fim e eu procurava na minha memória onde já tinha visto este filme. É quando oiço ao meu lado a resposta: olha, canto. Vai ser como no jogo com o Vianense que o Jardel resolveu

Tal e qual. Esta estreia na Taça de Portugal foi a repetição da estreia da época passada.

Recordemos, há um ano saiu-nos o Vianense mas logo o entusiasmo de uma possível viagem a Viana do Castelo num fim de semana caiu por terra com o jogo a ser marcado para uma 6ª feira à noite e em Barcelos, num estádio de primeira divisão. Jogo visto na televisão e sem grande história para contar. Jardel perto do fim evitou o prolongamento e o Benfica seguiu em frente naturalmente.

Ontem, exactamente a mesma história. Deu para ir ao estádio porque fica demasiado perto de casa mas não se sentiu grande magia da competição. Até as equipas entrarem estava mentalizado para jogar contra um adversário de amarelo. Só quando o jogo começou é que deu para lembrar que estava a ver pela primeira vez o 1º de Dezembro ao vivo. Ambiente morno, curiosidade para ver a que minuto é que um jogador do Benfica saía com uma lesão grave, tal foi o varrimento dos jogadores da linha de Sintra com a cumplicidade do árbitro a deixar a partida ficar demasiado dura.

 

Nestes jogos já se sabe que quando o favorito não entra a ganhar e determinado em resolver cedo, a outra equipa une-se, acredita, agiganta-se e problema começa a ganhar contornos preocupantes. Nesse aspecto a primeira parte foi zero.

Olhando para a equipa que o Benfica apresentou tiram-se algumas conclusões. Realmente, há muita quantidade e qualidade no plantel que permite rodar a equipa sem grandes preocupações. Mas enquanto jogadores como Eliseu, Luisão ou José Gomes encaram o desafio como uma oportunidade de ganhar crédito na luta pela entrada no "11", outros há que passam completamente ao lado do compromisso. Carrillo e Celis deviam aproveitar o fim de semana para pensarem na vida.

 

Danilo fez o 0-1 dando outra cor à sua estreia com a camisola do Benfica, teve noite positiva. Na altura pensou-se que o problema estava resolvido e que mais golos viriam. Só que a equipa abrandou demasiado depressa e Celis optou por dar uma outra emoção à eliminatória originando um penalti que Martim Águas converteu bem.

Semana inesquecível para o neto de José Águas. Foi notícia na imprensa, falou bem sobre a história do seu apelido e imitou o avô ao marcar ao Benfica. Fica com a moral de explicar ao pai que não precisou de ir para o Porto para marcar um golo ao seu clube. Coisa que o pai não conseguiu fazer.

 

No último suspiro do jogo, Luisão apareceu a resolver o apuramento e evitar mais meia hora de futebol no Estoril. Obrigado, capitão.

Tal como há um ano, objectivo cumprido apesar do aperto até ao final.