Bagão Félix, as Chuteiras Coloridas e o Verde nos Nossos Guarda Redes
Gostei de ler este artigo de Bagão Félix n'A Bola de hoje e estou de acordo com ele em quase tudo. Aliás, junto a minha indignação em relação a outra aberração dos tempos modernos que é ver as equipas a mudarem as cores tradicionais dos seus equipamentos a propósito de nada. Este ano o Estoril sem sido incrível, já deve ter jogado mais de branco e azul do que de amarelo, passe o exagero.
Quanto às chuteiras, um tema que eu foquei há umas crónicas de jogo atrás quando falei das verdes que o capitão usa, parece que a indignação aqui mexeu com a marca que resolveu alterar as cores. Pena ter sido uma iniciativa da Nike e não do jogador ou do clube. Mas sei que estamos sempre a falar de pormenores.
Por isso, agradeço que o consócio Bagão Félix tenha dedicado uma crónica a pormenores porque me faz sentir menos sozinho neste futebol moderno.
Vou ter é que discordar quando atribui a culpa a Silvino pela cor verde nos equipamentos de guarda redes do Benfica em tempos. Devo dizer que o Silvino limitou-se a seguir uma tradição que começou antes dele chegar ao Benfica. Um dia ele explicou porque continuava a jogar de verde. O Bento disse uma vez que vestido verde quando ia ao chão a cor do equipamento confundia-se com a com cor do relvado e baralhava os adversários.
Sou fã incondicional de Manuel Bento, para mim o eterno Nº1 do Benfica, e por isso olho sempre com carinho para o equipamento verde dos nossos guarda redes. Aliás, também chegaram a ser azuis. Sem complexos. Ficam umas fotografias para ilustrar o esclarecimento e matar as saudades.