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Red Pass

Rumo ao 38

Red Pass

Rumo ao 38

visitado 0 - 2 BENFICA

Mais do que a valiosa vantagem na eliminatória, mais do que um passo de gigante para o regresso ao Jamor, mais do que uma vingança, esta vitória foi a resposta aos filhos da fruta que julgavam que a goleada ocasional de Novembro tinha arrumado o Campeão Nacional para o resto da época e que os jogos no Dragão iam a passar sempre de pesadelo como foram os últimos dois. Pois bem, enganaram-se, o Benfica não se abate assim tão facilmente.

Um grande obrigado aos jogadores por esta vitória, um grande obrigado a todos os companheiros que aqui costumam vir ler e comentar e que hoje puderam ir ao Dragão apoiar como só nós sabemos fazer. Foi à Benfica!

Já não me lembrava o quão horrível é ver um jogo destes pela televisão. Depois de muito hesitar e ponderar superstições e factos racionais optei por não ver o jogo em nenhum lugar público ( tenho pavor à malta que está a ouvir o relato na rádio e grita golo quando na tv o jogo ainda está do outro lado do campo ) e optei pelo doce lar onde me tinha dado bem a ver os jogos em Marselha, Everton, Beira Mar, Aves... E por falar em superstições devo dizer que me irrita o facto de quando não posso ir ao Dragão o Benfica ganha. Mas em minha defesa devo dizer que até aos últimos dois jogos antes deste ainda não tinha visto o Benfica perder nem nas Antas nem no Dragão. Portanto, vou continuar a insistir mesmo porque não nasci para ver estes jogos numa televisão.

O Benfica entrou muito bem no Dragão e em poucos minutos revirou os estados de espíritos dos dois lados. Do nosso o fantasma da goleada podia condicionar a ambição em vencer, do deles a moral estava altíssima e podiam embalar para um resultado complicado de anular na Luz. Felizmente o Benfica entrou como já devia ter entrado nos últimos três jogos com o Porto. A pressionar, a mandar no jogo, a empurrar o adversário para trás, e a marcar. Fábio Coentrão subiu, acreditou e acabou por bater Helton num golo inesquecível pela sua corrida épica em direcção à nossa bancada onde mergulhou entre os adeptos. Um momento que virou a eliminatória para o nosso lado.

Com a vantagem merecida o Benfica continuou a mostrar porque é que é o Campeão e a justificar o balanço que já vai em 14 vitórias seguidas!

Júlio César justificou a aposta e negou o golo a Hulk na única oportunidade que o Porto inventou.

Fábio Coentrão marcou um golo,  e estava a fazer mais um jogão mas foi expulsou com dois cartões amarelos em ... duas faltas! A segunda falta não dava direiro a cartão nenhum mas foi assim que Paulo Batista achou melhor equilibrar o jogo. Lamentável.

Luisão e Sidnei estiveram impecáveis e já ninguém se lembra de David Luiz, certo?

Javi Garcia selou o seu jogão com um golo fantástico, Gaitán esteve muito bem, Peixoto mostrou porque é que nunca se deve assobiar jogadores nossos em casa, Salvio foi sempre ameaçador, Saviola e Cardozo na frente não tiveram a melhor das suas noites mas mesmo assim o paraguaio esteve muito perto de fazer o 0-3.

Do lado do Porto Hulk mostrou porque é que nunca será um jogador levado a sério pelas melhores equipas da europa e o Cebola faz-me lembrar o quanto lhe agradeço aqueles 5 minutos em que decidiu virar-nos as costas.

O miúdo Villas Boas leevou um banho de táctica e o graúdo JJ venceu, finalmente, no Dragão.

Foi uma enorme noite para o Benfica e para o nosso futuro imediato. Como se viu os filhos da fruta não são imbatíveis e Villas Boas está longe de ser um Mourinho como se percebe esta semana em que já se despediram da Taça da Liga e ficaram com um pé fora da Taça de Portugal. Pode ser que corra melhor com o Sevilha mas duvido.

Esta foi a nossa 14ª vitória seguida em todas as competições e foi a prova que não somos inferiores à equipa do clube coprrupto em nada.

O que mais me agrada é que ao fim de cinco clássicos longe da Luz vencemos dois e perdemos três. Agora voltamos à Catedral para , pelo menos, mais dois clássicos e o ambiente volta a ser o nosso inferno da Luz. Acabou-se o ciclo das bolas de golf, do terrorismo aos nossos jogadores e adeptos. Agora é em nossa casa com o nosso ambiente. A segunda mão da Taça de Portugal é para vencer e carimbar o nosso regresso ao Jamor!

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