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Entrevista ao director da Benfica TV: Ricardo Palacin: “O balanço é francamente positivo”

A Benfica TV comemora o seu segundo aniversário esta sexta-feira, dia 10 de Dezembro, e o Jornal “O Benfica” foi conversar com o seu director Ricardo Palacin para perceber o balanço a ser feito, que conteúdos podemos esperar, a internacionalização e a responsabilidade de ser o primeiro canal de um clube de futebol em Portugal.

- Que rescaldo faz destes dois anos de Benfica TV?
- Ao fim de dois anos nós até nos esquecemos do que fizemos, mas já foi muito. Cada dia que passa é mais um a ser somado ao calendário. Eu lembro-me que quando trabalhei na redacção de uma televisão, os primeiros anos foram consumidos mais rapidamente em toda a minha vida. Desde 10 de Dezembro de 2008 (n.d.r.: dia da inauguração da Benfica TV) já estreámos muitos conteúdos, encerrámos outros e continuamos a preparar novos. Portanto, actuamos de forma dinâmica, mas condicionado pelo denominador comum que é o Benfica. Aqui, mesmo que o programa seja sobre culinária tem de falar sobre o Benfica. E o mesmo é válido sobre cinema, sobre moda... Agora o balanço é francamente positivo, porque acabámos por surpreender muito o público português, mesmo quem não é benfiquista. Sabemos que há muitas pessoas a falar mal de nós e a tentar denegrir a imagem do Sport Lisboa e Benfica através da Benfica TV, porque emitimos 24 horas por dia, 10 horas de novos em média – 10 horas que podem ser directos ou estreias – o que não é normal num canal por cabo. Se nos compararmos com outros canais de clubes que a MEO tem, a nossa oferta é muito superior, sentindo-me assim à vontade para afirmar que os dois anos são muito positivos.

- O canal oficial do Benfica chegou recentemente à marca de um milhão de lares. Que comentário lhe merece estes dados?
- Eu acho que o nosso crescimento, a nível interno pode ser sempre medido pelos operadores que transmitem a Benfica TV e acredito que vamos continuar a crescer. A MEO já conquistou uma grande fatia de clientes à líder ZON, cresceu muito nos últimos anos. Indissociável a esse crescimento está a Benfica TV que também está na origem desse mesmo crescimento. Mas onde deve ser medido o nosso crescimento é no estrangeiro, onde estou convicto que vamos surpreender muitas pessoas, e sobre isso eu gostava de ter dados. Contudo, já conseguimos ter a percepção do que nos chega de fora da Europa, como foi o caso de chamadas que recebemos da Oceânia para os nossos programas.

- Nestes dois anos de vida, quais foram os pontos altos do canal?
- Para lhe responder com objectividade, o estarmos hoje prontos para responder a todas as exigências. Por exemplo, se tivéssemos de fazer uma transmissão de um jogo com 16 câmaras, alugávamos material e ficávamos com capacidade para o fazer. Dado o grau de exigência que o Clube tem, já conseguimos corresponder, ombreando em alguns casos com a RTP ou a RTP N em que estivemos iguais nuns casos ou superiores (transmissões em simultâneo) noutros casos. Conseguir, a espaços, ser tão bom ou pelo menos igual a canais com outra grandeza e historial, para mim é um motivo de grande orgulho. Ao estar ligado ao Sport Lisboa e Benfica, por muito abrangente que seja o conteúdo televisivo ele terá de falar sempre sobre o Clube. Ao nível da exigência, da capacidade e das expectativas estamos muito bem. Todavia, a melhor etapa destes dois anos foi a internacionalização. Começámos por estar nos Estados Unidos da América, em Cabo Verde, e já estamos em outros países.

Texto: Marco Rebelo

» Leia a entrevista na íntegra na edição desta sexta-feira do Jornal ‘O Benfica’

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