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Red Pass

Rumo ao 38

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Rumo ao 38

Benfica 1 - 0 Dínamo de Kiev: Ederson, Justiceiro. Rybalka, Carniceiro

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 No último jogo do campeonato falei aqui da beleza da monotonia que é ganhar jogos descansado. Hoje podemos falar da beleza da normalidade que é vencer partidas na prova máxima de clubes na Europa.

Registar a segunda vitória seguida na fase de grupos da Champions League chegando ao triunfo no 100 na prova não é para todos. Aliás, são mais de 100 jogos ganhos na Liga dos Campeões, se contarmos com algumas participações em pré eliminatórias.

Um número que, em Portugal, só o Benfica apresenta.

O jogo não foi inesquecível, foi uma vitória suada, difícil e que chegou com um inesperado penalti. Depois, houve muita cerimónia para ampliar o resultado e foi preciso esperar que Ederson negasse o empate defendendo o penalti de Júnior Morares. Um lance que teve origem numa saída precipitada do guarda redes brasileira, diga-se.

 

O mais positivo deste 4º jogo da Champions foi, precisamente, o facto do Benfica conseguir os 3 pontos sem rubricar uma exibição de encantar. A equipa fez o suficiente para ganhar, Cervi teve rasgos de génio, Guedes empolgou, Nelson Semedo e Grimaldo continuam a ser felizes nas alas mas houve muita previsibilidade.

 

 Fotogaleria de João Trindade

 

Depois de várias hipóteses para abrir o marcador, teve de ser Salvio a cobrar um penalti a dar vantagem ao Benfica. Mesmo em cima do intervalo. Ter a sorte do jogo também é isto.

 

Quando se esperava na 2ª parte que o Benfica aumentasse a vantagem, a noite ficou bem negra no Estádio da Luz. Se até ali ninguém estava a pensar no jogo seguinte, quando Rybalka teve uma entrada bárbara aos pés de Fejsa, o mundo parou.

Uma falta tão cruel quanto desnecessária que valia uma cartão vermelho em vez do amarelo que o árbitro francês mostrou.

A partir desse momento o entusiasmo foi-se, só se pensava em segurar o valioso triunfo. Quando Ederson defendeu o penalti, ficou a ideia que o resultado já não se alterava e o objectivo da noite ia ser cumprido.

 

É bom andar na Europa com a naturalidade de um grande clube, viver as vitórias com naturalidade, ter foco no apuramento e só depois pensar na competição que se segue.

A preocupação com Fejsa até pode soar a injustiça, afinal esta é a equipa que tem vivido sem o goleador Jonas e tem dado boa conta de si. Mas Fejsa é... Fejsa.

Maldito sejas, Rybalka.